capa: Elo de Ferro
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EDITORIAL | | TEXTOS | O conceito de gozo, enquanto distinto e oposto ao de prazer, ocupa no sistema conceitual de Lacan um lugar central. Este artigo explica por que. Sexualidade feminina e analidade: esta conexão, incongruente à primeira vista, está em Freud e permanece um problema instigante. A psicanálise francesa identifica muitas vezes, e apressadamente, "feminilidade" e "histeria". E se o sintoma histórico fosse testemunha de algo muito mais radical - a natureza não-simbolizável do feminino? Oscilando entre o poético e o conceitual, o discurso de Lacan não deixa indene o leitor que dele se aproxime. Da experiência ao trabalho da análise, surge uma ponte que une e separa os dois protagonistas: forma-se uma perspectiva que sequencia os tempos imaginários e transferênciais. A partir do livro de Mário Peter Souza Leite, O Deus Odioso, a noção de desejo na teoria lacaniana é questionada em suas diversas leituras. O biólogo não ocupa, na obra freudiana, um lugar difícil determinar, mas certamente mais importante do que pretendem certas leituras atuais. | |
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ENTREVISTA | Em outubro de 1991, a psicanalista francesa Monique Schneider foi convidada pelo Departamento de Psicanálise e pela Unicamp, sob os auspícios da Fapesp, para dar conferências no Brasil. Nesta entrevista, recapitula sua trajetória e expõe com trabalha na teoria e na clínica. | LEITURAS | Resenha de "A revolução psicanalítica". Marthe Robert. São Paulo, Editora Perspectiva, 1992. | |
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