capa: Ada Morgenstern
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EDITORIAL | | TEXTOS | Examinando o destino da angústia e sua relação com a identificação nas várias modalidades de organização psíquica, esta conferência ilumina de modo original as diferenças e semelhanças entre elas. Um chamado de emergência e a cortina se levanta sobre uma tragédia burguesa. Mas ela não está onde a família julgava... Um relato que mostra as limitações do saber psicanalítico convencional. A colaboração entre uma psicanalista e um grupo de acompanhantes terapêuticos, mais o interesse comum pelo cinema, produziu um filme comovente e uma experiência que dá margem à reflexão. O tango canta, em suas letras, a perda das ilusões e das esperanças; transforma a dor e a revolta dos imigrantes em denúncia da iniquidade no amor, nas relações sociais e na vida dos homens. O Caso Dora mostra como Freud praticava a análise e como eram os pacientes daquela época. O que mudou desde então, neles e nos seus analistas? O que permanece? Este artigo oferece uma hipótese instigante. Na primeira teoria da angústia, a eficácia do princípio do prazer a produz como efeito colateral; na segunda, é seu desempenho insuficiente que a desencadeia. O infantil determina um conjunto de possibilidades que irão se atualizar através da repetição e da transferência. Este artigo discute, a partir de uma situação clínica, as relações entre estes processos e a memória. A Psicanálise vê na relação com o seio a fonte das experiências relacionais do sujeito, mas omite-se quanto à importância dele parar a organização da identidade feminina - o que repercute na clínica. Freud se recusava a distinguir entre "cultura" e "civilização". Mas não seria possível compreendê-las como movimentos opostos e simultâneos, sempre presentes na história humana? Em torno da noção de recalque, considerada desnecessária pelo psicoterapeuta nietzschiano, esta discussão retoma a teorização metapsicológica e a prática clínica cotidiana. | |
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ENTREVISTA | | DEBATE | Este artigo apresenta, vigorosamente, as objeções de um filósofo à essência da postura neopragmática, da qual decorrem, segundo ele, consequências nefastas para a disciplina freudiana. Aqui o psicanalista, de forma igualmente vigorosa, responde às críticas do filósofo, aceitando algumas, rejeitando outras e esclarecendo certos pontos a partir da perspectiva neo-pragmática. | LEITURAS | Resenha de "Figuras da teoria psicanalítica" - Renato Mezan. São Paulo, Escuta/EDUSP, 1995. 154 p. Resenha de "Freud e as psicoses: primeiros estudos" - Chaim Samuel Katz. Rio de Janeiro, Xenon, 1994. 274 p. Resenha de "Pulsão - uma orquestração psicanalítica no compasso entre o corpo e o objeto" - Alcimar Alves de Souza Lima, com a colaboração de Cleusa Pavan, Suzana Pacheco e Marta Palhares. Petrópolis, Vozes, 1995, no prelo. Resenha de "Irmão animal, a história de Freud e Tausk" - Paul Roazen, tradução de Samuel Titan Jr. Rio de Janeiro, Imago, 1995. 191 p. Resenha de "As idéias de Lacan" - Oscar Cesarotto (org.). São Paulo, Ed. Iluminuras, 1995. 195 p. Resenha de "Crônicas científicas" - Anna Verônica Mautner. São Paulo, Escuta, 1994. 123 p. | |
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