capa: Antônio Lizárraga
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EDITORIAL | | TEXTOS | Uma história quase sem palavras, um medo esmagador, a irritação surda da analista, um colar misterioso, uma estátua no consultório... Elementos para uma análise? Vejamos.. Um sonho e sua interpretação: arte, reminiscências de uma história infantil e processo analítico remetem uns aos outros neste relato em primeira pessoa. A psicanálise trabalha no elemento simbólico da linguagem, mas a experiência que ela proporciona se enraíza em processos semióticos simultaneamente anteriores e interiores à própria linguagem. De qual corpo se fala em análise? De um corpo de sentidos, assim como dos sentidos do medicamento introduzido neste corpo. É o que mostra este fragmento da história, singular, de Aline. Sem deixar de existir fora da análise, porque é do humano, o inconsciente se produz no encontro analisando/analista: deste encontro, brota o conteúdo latente. A idéia de "unidade fragmentada", presente tanto na elaboração do conceito de eu quanto na do conceito de sexualidade, caracteriza a própria natureza do saber psicanalÃtico. O que torna eficaz a fala na psicanálise? Este artigo, utilizando a filosofia de Heidegger e as idéias de alguns analistas franceses, sugere que é o seu estatuto de acontecimento. A teoria winnicottiana do espelho pode evitar certos percalços que costumam impedir a apreensão do sentido do audiovisual, quando se empregam as noções mais tradicionais de alienação narcÃsica. A ética da psicanálise é a da tolerância e do respeito ao desejo singular. Mas seu principal adversário é a agressividade que nos invade quando se frustram nossos desejos onipotentes. | |
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ENTREVISTA | | LEITURAS | Resenha de "Psicanálise: Introdução à práxis - Freud e Lacan" - Clara R. Rappaport. São Paulo, E.P.U., 1992. 171 p. Resenha de "A Palavra e o Silêncio: Construções do saber analÃtico na Universidade" - Sérvulo Augusto Figueira. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1993. 226 p. Resenha de "A Nau do tempo rei" - Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro, Imago, 1993. 130p. Resenha de "A sombra de Don Juan e outros ensaios" - Renato Mezan. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005, 310 p.. | |
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