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Resumo
Resenha de Leda Maria Codeço Barone (org.), A Psicanálise e a clínica extensa, São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005, 460 p.


Autor(es)
Pedro Mascarenhas
é médico psiquiatra, psicodramatista, psicanalista.


Notas

1. Ab'Saber, T., "Um sonho de Isaías". Percurso, 2005, 34 p. 85-88.

2. Coelho Junior, N. E., Solidão: dimensões de vida e morte. Percurso, 2005. 34 p. 135/136.

3. Viola, P., Sinal Fechado. 1968.



Abstract
The book Psychoanalysis and the extensive clinic contains 31 papers sharing the basic assumptions of Fábio Herrmann’s “Theory of the Fields”. The papers, presented at a national meeting of his followers in 2003, exemplify in a wide variety of topics the subtlety and fecundity of the Herrmannian approach, which is presented and commented upon in other papers of this issue of Percurso. The title of the review alludes to a well-known song by Chico Buarque.

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 LEITURA

“Olá, como vai? Eu vou indo, e você, tudo bem?”

“Hello, how are you? I am well, and you?”
Pedro Mascarenhas


Resenha de Leda Maria Codeço Barone (org.), A Psicanálise e a clínica extensa, São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005, 460 p.

Este livro é o registro instant âneo de um movimento da Teoria dos Campos, particularmente, do momento no qual ela se debruça sobre o conceito de clínica extensa.

Na introdução, Fabio e Leda Herrmann balizam a dire ção dos trabalhos. No dizer de Leda, esta teoria nasce com a crítica que Fabio faz à Psicanálise existente nos Þ ns dos anos sessenta, fragmentada em escolas, repetitiva e distante da criação e da descoberta. A autora assinala que o ponto de partida pode ser situado com uma constatação: “a terapia analítica é eÞ caz, seja qual for a orientação teórica do analista”; e uma pergunta: “se sua eÞ cácia não depende da teoria que orienta o analista, por que funciona a análise?” A resposta da teoria dos campos aponta para um reÞ namento da distinção entre método e técnica. A análise funcionaria pela essência de seu método. Do lado da técnica teríamos, segundo estes autores, a livre associação, a atenção ß utuante, a interpretação transferencial, a neutralidade. O método, por sua vez, se caracterizaria pelos conceitos metodológicos que a teoria dos campos vem desenvolvendo, dos quais Leda Herrmann enumera os fundamentais: campo, inconsciente relativo, ruptura de campo, expectativa de trânsito, sistema campo/relação, campo psicanalítico, vórtice, matriz interna produtora de emoções e Þ nalmente a hipótese metodol ógico-ontológica.

De todos esses conceitos, mais central, ao meu ver, e o mais citado como tal pelos autores dos diversos artigos deste livro, é o conceito de campo e ruptura de campo. “Por campo havemos de entender o conjunto de determina ções inaparentes que dotam de sentido qualquer relação humana, da qual a comunica- ção verbal é tão só o paradigma ” (p. 36). Já a “ruptura de campo dá-se na impossibilidade de representação nesse instante lógico, dá-se no vazio representacional, seguido pela reestruturação de representa- ções em outro campo, o qual origina novas relações e autorepresenta ções” (p. 37).

O livro não comenta as relações da Teoria dos Campos com outros conceitos semelhantes de outras linhas psicanalíticas atuais, nem tampouco o que hoje a diferencia dessas outras linhas. Penso que isso acontece porque não é o propósito do livro tal discuss ão e sim a sua articulação com a clínica extensa.

Fábio Herrmann caracteriza sua maneira de entender a clínica extensa não só como a da prática psicanalítica fora dos settings dos consultórios privados, mas também como a recuperação de um patrim ônio já existente em Freud e que foi em parte abandonado. Recuperação tripla a partir do olhar que é sempre clínico: primeiro, de uma concepção crítica da cultura e da sociedade; segundo, da articulação de mão dupla com a literatura e as artes; terceiro, da integra ção no reino das ciências. Para a execução desta tarefa, Fabio Herrmann considera que é necessário superar a sobreposi ção sem distinção entre método e técnica. Sobretudo se ela for a técnica padrão, considerada por ele como a lei reduzida à sua forma morta, puro ritual vazio.

O autor está se referindo à redução da clínica aos consult órios privados, mas não só. Aqui ele está considerando as interpretações e considera- ções estereotipadas que não atingem o objetivo de produzir novos conhecimentos e mudan ça; só se reproduzem para se perpetuar a si mesmas.

Marilsa Taffarel aprofunda a reß exão dessas questões ao situar o pensamento do que Fabio Herrmann denominou alta teoria. Enfatiza a questão da conexão entre teoria e prá- tica. AÞ rma a necessidade de a teoria não se degradar em mera alucinação e de se abandonarem as categorias que organizam o nosso pensamento como condição para restaurar a visibilidade das coisas.

Trata-se de um necess ário recuo no plano da teoriza ção e da práxis para dar lugar ao vazio e à angústia de estar em transito para. Seria um tempo pré-teórico, de prototeoria, semelhante ao paradigma onírico com a sua capacidade de desarticulação das categorias do pensamento racional. Esta proposta estaria em harmonia com a proposta de escuta orientada para a ruptura de campo.

Fabio Herrmann chama a atenção para algumas sugest ões de clínica extensa que não são diferenciadas pela sua situação de dentro ou fora do consultório privado. Ele aponta para os sonhos e para o problema das novas psicopatologias contemporâneas.

Quanto aos sonhos, sente falta de que os psicanalistas continuem o que Freud iniciou com a sua auto-análise, isto é, o relato e o trabalho dos próprios sonhos. Um desaÞ o e tanto, mesmo para Freud depois da década de dez. Na Revista Percurso número 35 no artigo “Um sonho de Isaías” [1] encontramos um relato de recente experiência deste tipo.

Sobre as novas psicopatologias contemporâneas, aÞ rma que a teoria psicopatol ógica chegou a um ponto crítico e sugere que seria melhor formular uma nova psicopatologia mais distinta das classificações psiquiátricas, do que distinguir novas psicopatologias.

A apresentação do livro, feita pelos organizadores, traz uma bem dosada síntese de todos os trabalhos do livro, dividindo-os em sete capítulos, nesta ordem: 1) Cultura e Psicanálise; 2) Literatura e Psicanálise; 3) Vida blindada; 4) Consultório do analista; 5) Teoria dos campos e análise de crianças; 6) A clínica extensa; e 7) Trabalhos premiados. Nos capítulos, são apresentados de dois a seis artigos, perfazendo vinte e nove artigos de autores diferentes. Na maioria, um artigo comenta os outros daquele tema, o que apenas não acontece nos capítulos: “Consultório do analista”, “A clínica extensa” e “Trabalhos premiados”. Os dois últimos não comportam artigos de comentadores, mas no primeiro caberia.

Organizei a resenha comentando um artigo de cada um dos seis capítulos. Inseri alguns comentários sobre o capítulo 6. "A clínica extensa ”, junto com a introdução de Fabio e Leda Herrmann. O critério de escolha foi o mais pessoal possível, isto é, detive- me naqueles que, por um motivo ou outro, tocaram-me na leitura.

Camila Gonçalves, em “Prospecção da caverna” destaca a contribuição especíÞ ca da teoria dos campos para o tema da relação entre Psican álise e cultura. Para isso, retoma os conceitos de real e realidade compartilhada, a partir da realidade de uma Þ cção, o romance de Saramago intitulado A Caverna. Ao delinear os campos identiÞ cados na histó- ria de Saramago, a autora se auxilia na sua análise de contrapontos com a idéia central de A Sociedade do Espetáculo, de Debord, sintetizados na frase: “o que aparece é bom, o que é bom aparece”. Para Camila Gonçalves, Saramago não traz o oposto de Debord, mas a ausência, o indivíduo à deriva, estagnado na superf ície aparencial, repetitiva e rotineira. Chama de campo imperativo de espera a esta realidade. Mais adiante, conclui que o importante é a hipó- tese de que há uma lógica que ordena o processo de criação de representações, a lógica de concepção, embora não se possa localizá-la ou indicá-la, pois considera que esta supress ão é parte essencial da cultura e o que pode ser desvelado é o desejo. ExempliÞ ca o processo se perguntando como na trama do romance se sustenta a normalidade. As falhas na superfície desta realidade / normalidade indicam a provável ruptura do campo imperativo de espera.

No capítulo Literatura e Psicanálise, Camila Sampaio apresenta “Conjugações entre Psicanálise e literatura”. Neste ensaio, aponta para uma relação entre os diferentes momentos em que a obra freudiana convive com o literário e as formulações a respeito das relações do eu com o outro, em Psicologia das Massas e Análise do Eu, de 1921. A idéia central é que, na obra freudiana, a literatura Þ guraria como um outro para a Psicanálise, chegando a preencher uma ou outra das quatro posições formuladas por Freud: o outro como modelo, como objeto, como auxiliar e como rival.

A autora percorre as situa ções concretas em que Freud recorre à interlocução com os escritores, assinalando as diversas posições possíveis desta articulação com o outro da Psicanálise. No caso Elisabeth, Freud toma a literatura como modelo de sua narrativa, aÞ rmando que assim a natureza de seu objeto de estudo melhor se apresentaria, do que por meio do modelo da clínica médica. Já emGradiva, O homem da areia, ou Rebeca, Freud tomaria a literatura como objeto, como ilustração, para reconhecer e revelar o funcionamento psíquico. Na abordagem do outro como auxiliar, Camila Sampaio coloca a própria tragédia de Sófocles, inspiração fundamental para a concepção do complexo de Édipo. Já a posição de rival é apresentada de maneira menos específica sem um determinado evento concreto, mas somente pela marcada diferença de objetivos e de métodos, ainda que ambas as posições apresentem resultados concordantes, no que diz respeito à apresentação da alma humana, como lugar de verdade, desvelamento e cria- ção de sentido.

Na última parte de seu ensaio, a autora ainda discute o entendimento que hoje podemos ter acerca do que a literatura oferece. Apoiada em idéias de Barthes, Calvino e Ana Carvalho, delineia três linhas de raciocínio.

Primeiro, a da eficácia psíquica da Þ cção como verdade, possibilitando uma abertura para o mundo dos possíveis, isto é, para um outro mundo que não é, mas que poderia ser, no sentido crítico. Segundo, a de que a literatura tem o poder de trapacear a língua, ouvir a língua fora do poder, numa revolução criadora permanente. E, por último, a partir de um paralelo entre a literatura e a Psicanálise, em relação à prospecção para o futuro: qual será a sua função no sé- culo XXI? Responde a esta pergunta junto com Calvino, ao aÞ rmar que a tendência do mundo é para a massiÞ cação e homogeneização, apesar de uma diversidade inacredit ável, que hoje tende a ser reduzida à multiplicação de imagens sem signiÞ cado. Caberia tanto à literatura quanto à Psicanálise, cada uma com seu especíÞ co método, a ruptura deste campo prevalente, produzindo uma brecha nos sentidos Þ xos, favorecendo o surgimento do novo.

A violência e os impasses da contemporaneidade constituem o Þ o condutor do capítulo “Vida Blindada”. Tâ-nia Vaisberg nos traz o ensaio “Jardins, varandas e quintais: o desaparecimento dos espa ços transicionais” à luz da teoria dos campos. Desaparecimento de jardins e diÞ culdades com o sono, aspectos aparentemente tão dispares, aparecem relacionados neste estudo. A autora se utiliza da metodologia da teoria dos campos e do pensamento winnicottiano, especialmente das noções de agonias impens áveis, estados calmos e excitados do bebê e espaços transicionais. Ela salienta a distinção entre teoria e técnica aÞ rmando que diversas ciências humanas correspondem a diferentes metodologias e que, portanto, qualquer fenômeno humano pode ser abordado pela Psicanálise.

Lança mão de lembran- ças próprias e registradas em álbuns, dentre elas, algumas dos anos cinqüenta, onde se vê menina nos jardins em volta de sua casa. Em outra, já na década de setenta, aparece como mãe nesses mesmos jardins. A autora contrasta a experiência com a visita atual a esses espaços. O choque, previsível para todos, é grande. A vida blindada é realçada através de grades, portões de ferro, guaritas e tudo o mais que é visto hoje. Brincadeiras de criança desaparecem. Prevalece o campo do medo, que se sobrepõe ao que antes eram espaços de relaxamento e brincadeira. Novos personagens, desse campo do medo, são os meninos de rua. Eles vêm da periferia para ver se conseguem ganhar algum dinheiro e a maioria passa a viver na rua. A autora observa alguns momentos nos quais eles expressam sua percepção de que são sempre estrangeiros, mal recebidos, quando não são invisíveis aos olhos dos outros moradores deste novo espaço. Campo de medo e de exclusão social. Tânia Vaisberg, acompanhada de Barus-Michel (1991), aponta para o caráter canibalesco deste campo, onde o outro não é visto como semelhante e é continuamente consumido. Nesse campo de medo, exclus ão social e canibalismo, a autora aponta que assim não há possibilidade de estados calmos, e como o constante alerta impede o relaxamento e o sonhar.

No capítulo “Consultório do analista”, Benardo Tanis escreve “Solidão: clínica e cultura ”. Trata-se de uma síntese de sua tese de doutorado, publicada em livro e já resenhada na Revista Percurso número 34 [2] por Nelson Coelho Junior.

O autor tece os conceitos entrecruzando literatura, cinema e Psicanálise. Psican álise e literatura ou cinema são utilizados nas concepções que Camila Sampaio propõe acima, como modelo e como objeto, pois se trata de um caminho para a formulação de questões psicanalíticas, onde o material Þ ccional se mistura com narrativas clínicas disparando reß exões metapsicológicas. Duas teses são centrais: a primeira, sobre a subjetivação na modernidade e os modos particulares das vivências de solidão na clínica; e a segunda, a respeito da polissemia da solidão, que veio gerar a met áfora de circuitos da solidão. É nas relações entre narcisismo e objeto, com o conceito que Green formulou de objeto- trauma, que se inicia a re- ß exão dinâmica. A solidão do narcisismo é perturbada pela presença dos objetos, ao mesmo tempo internos e externos, ao mesmo tempo situados na realidade e na fantasia, carregados com toda a energética pulsional a partir do interior e necessitando de um trabalho para ir até o objeto. Por isso, este é desejado e indesejado, amado e odiado. Visando caracterizar este circuito da solid ão, conÞ guram-se algumas linhas distintas. A primeira, é a da relação com a separação e a diferenciação. A segunda, a de suas relações com o narcisismo fundante do eu. Aqui, a procura do outro faz-se para fugir da própria onipotência mortífera. A terceira, a do modo pelo qual a solidão desencadeia uma desorganiza- ção do eu, quando a ausência de um outro signiÞ cativo cria um vazio provocando diversas alterações de consciência, desorganizações espaço-temporais e alucinações. A quarta, referindo-se a aspecto menos desestruturante, aponta para o isolamento neurótico do obsessivo e do esquizóide. A quinta, a da solidão positiva, aproxima-se da capacidade de estar só criativamente, referida por Winnicott.

Por fim, o autor assinala que o trabalho da análise poderia caminhar das solidões negativas, apontadas acima, para as solidões positivas, que constituiriam a base da singularidade, por meio da cria- ção de espaços potenciais de compartilhamento do criativo e da solidão. Aqui, o analista ocuparia o lugar de um outro não vazio nem intrusivo, que facilitaria a criação de uma mudança. O autor não escreve nem aponta alguma relação direta com os conceitos da teoria dos campos, mas penso que ele mapeia o campo da solidão e suas possíveis referências para as rupturas de campo e, sem dúvida, circula com mão dupla entre Psicanálise e literatura.

Leda Barone, citando Fabio Herrmann, inicia seu comentário do capítulo “A Teoria dos Campos e a Análise de Crianças” aÞ rmando que a Psicanálise se apóia na maneira pela qual a palavra afeta a recordação e acrescenta que, no caso da Psicanálise de criança, existe um outro apoio, o brincar. Penso que winnicottianos diriam que isto se aplica aos adultos também.

Leda Barone logo associa o brincar com o famoso jogo do fort-da, lembrando a enfática articulação deste jogo com a repetição, como um mecanismo para a crian- ça elaborar a separação da mãe, simbolizar e ser ativa na situação. A autora recorda que Klein, Winnicott, Ferenczi e Benjamin são os autores que percorreram o tema do jogo do brincar e da repetição como componentes da construção do conhecimento, fazendo um paralelo com o método da ruptura de campo.

Para ela, os três trabalhos apresentados neste capítulo se aproximam e dão destaque a esta idéia do brincar na análise com crianças.

Jóias da clínica extensa surgem nos dois trabalhos premiados. O primeiro, de Patrícia Leite e Márcia Wada, com o título de “As narrativas literá- rias, comunicação compartilhada criando a possibilidade de um espaço de expressão”, nos apresenta uma proposta de ação cultural, utilizada em variados contextos, através da leitura cuidadosa de histórias e contos, com a finalidade de produzir rede de sustenta ção da produção psíquica em situações de grande risco clínico.

O outro trabalho, de Ricardo Santos, “O espaço do transporte público: o não lugar”, tem o efeito de um conto, que prende a atenção do leitor do começo ao fim. Um desenrolar contínuo de um ß uxo associativo, a partir da observação de pessoas caladas, lendo, ouvindo música, dormindo, observando paisagens, sentadas sozinhas nos transportes públicos de ônibus ou metrô da cidade de São Paulo.

Iniciando com referências a autores sociólogos e antropólogos, logo encaminhase para associações com um conto de Jorge Luis Borges, “Utopia de um homem que está cansado”. Agora convido o leitor para me acompanhar junto com Santos, o autor deste ensaio, e Borges. Caminhando pela utopia, como lugar que não existe, passando pelas blindagens dos aparelhos portáteis de som e recursos de cada um para se manter neste lugar, pouso na imaginação sartreana e sua função irrealizante. Surge numa esquina do pensamento a presença-ausência e sua intersubjetividade. Uma estação: desenha-se o campo: “ele está lendo, está ocupado, melhor não importuná-lo; fulano está ouvindo música, melhor deixá- lo; aquele outro está calado e pensativo, deixemo-lo” (p. 455). Um novo ramal passa pela mentira original de Fabio Herrmann, fundante da subjetividade. Saindo do traçado subterrâneo, vejo carros parados num sinal fechado. Não sei mais se escuto, ou acabo de sonhar:

“Olá, como vai?
Eu vou indo, e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo
correndo
Pegar meu lugar no futuro.
E você?
Tudo bem, eu vou indo em
busca de um sono
Tranqüilo, quem sabe?..
.”
Música “Sinal fechado” [3]
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