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Resumo
Resenha de Jean Laplanche, Sexual: a sexualidade ampliada no sentido freudiano 2000-2006, Porto Alegre, Dublinense, 2015, 288 p.


Autor(es)
José Atílio Bombana
é psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina)


Notas

André J. (2016). Laplanche-e-Pontalis, Percurso 56/57, p. 158.

Ferenczi S. (1933/2011). Confusão de língua entre os adultos e a criança. São Paulo: Martins Fontes.

Freud S. (1900/2019). A interpretação dos sonhos. São Paulo: Companhia das Letras.

Laplanche J. (2015). Sexual: a sexualidade ampliada no sentido freudiano 2000-2006. Porto Alegre: Dublinense.

____. (1987). Nouveaux fondements pour la psychanalyse. Paris: PUF.

____. (2016). Percurso 56/57, jun./dez. 2016.

Laplanche J.; Pontalis J.-B. (1986). Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.



Referências bibliográficas

1. J. Laplanche, Nouveaux fondements pour la psychanalyse. PUF, 1987.

2. Percurso 56/57: Jean Laplanche, jun/dez 2016.

3. S. Ferenczi, Confusão de língua entre os adultos e a criança (1933). São Paulo, Martins Fontes, 2011.

4. S. Freud, A interpretação dos sonhos (1900). São Paulo, Companhia das letras, 2019.

5. J. Laplanche e J.-B. Pontalis, Vocabulário da psicanálise. São Paulo, Martins Fontes, 1986.

6. J. André, Laplanche-e-Pontalis, Percurso 56/57, p. 158.




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 LEITURA

A infiel fidelidade de Laplanche

[Sexual: a sexualidade ampliada no sentido freudiano 2000-2006]


Laplanche’s unfaithful fidelity
José Atílio Bombana

Este livro do filósofo, médico, tradutor, mas fundamentalmente psicanalista Jean Laplanche representa sua última contribuição escrita. A referência freudiana é nuclear, embora o autor se defina por uma infiel fidelidade: fidelidade na tradução, infidelidade na discussão, mantendo ao longo do texto a liberdade para fazer trabalhar Freud, a seu modo: "Freud, do modo como convivo com ele" (p. 254). Busca encontrar, com suas proposições, novos fundamentos para a psicanálise, designação de sua importante obra de 1987[1]. O título Sexual na língua francesa, que apenas tem o adjetivo sexuel, representa um neologismo criado pelo autor apontando a dimensão infantil da sexualidade, e está sempre grafado com o S maiúsculo.

 

A questão da fidelidade a Freud representa uma reivindicação comum a muitos autores pós-freudianos, e corresponde como que a um certificado de procedência (ou de garantia?), não tão fácil de constatar. Esta última publicação oferece uma boa oportunidade para colocarmos esse ponto a prova, pois são reunidos 19 textos em um campo bastante amplo, que que percorrem um período de seis anos, introduzem e retomam conceitos, propostas e questionamentos. Alguns dos artigos já são conhecidos e circularam em publicações anteriores[2].

 

Pode-se perceber uma insistência em duas de suas teses centrais. A primeira é a teoria da sedução generalizada, fundamental por exemplo no capítulo "Os três ensaios e a teoria da sedução" (p. 232), no qual se questiona o que da teoria da sedução, abandonada por Freud em 1897, poderia ser reconsiderado nos Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade. Laplanche conclui que, embora Freud tenha apontado para a importância da noção da sexualidade generalizada, da perversão polimorfa, da presença central da noção de sedução, inclusive a generalização desta na infância normal, ele "não chega a uma teoria metapsicológica que atribuiria à sedução um papel fundamental na teoria do recalque normal, na gênese do inconsciente e no surgimento da pulsão sexual" (p. 245), como postulados por ele na sua sedução generalizada. Teria ainda deixado passar a oportunidade de notar o protótipo da sedução do filho (criança) pela mãe (adulto) através da consideração da primeira introdução de um objeto, a do seio. Estariam ausentes ainda proposições como a questão da comunicação precoce adulto-criança, da dissimetria entre as mensagens dessa dupla e da consideração de que elementos do inconsciente sexual infantil do adulto estarão presentes nessas mensagens, chamadas por ele de enigmáticas (tanto para o próprio adulto como para a criança). O capítulo então, ao traçar um paralelo entre uma teoria da sedução restrita de Freud e outra generalizada de Laplanche, especifica as características desta última. Ainda como elemento importante entre estas particularidades, cabe à criança a tarefa de tentar traduzir as mensagens (um correlato e motor do recalque), com a inevitável imperfeição dessa empreitada, que dá origem a restos, que constituirão o inconsciente. Esse mesmo tema é retomado em "Os fracassos da tradução" (p. 116).

 

A segunda tese é o conceito, conexo ao anterior, da situação antropológica fundamental, abordado por exemplo no capítulo V, que trabalha significantes como alteridade e dissimetria (p. 103). Na relação adulto-criança, o primeiro já parte de um inconsciente sexual com seus próprios resíduos infantis, que carregam elementos perversos, reativados pelo contato com a criança. Já a outra parte, a criança, não disporia de uma sexualidade infantil endógena ou inata. O que é enfatizado é a diferença absoluta de idade e do desenvolvimento entre a dupla, com suas marcantes consequências. A alteridade apresenta-se, portanto, como uma dissimetria radical. A situação aqui apresentada não pode ser evitada por nenhum ser humano. Ferenczi já havia explorado esse universo com a postulação do conflito entre a linguagem da ternura (da criança) e a linguagem da paixão (do adulto).[3]

 

O tema da sexualidade permanece como um farol que guia os interesses do autor, já que para ele a psicanálise é vista como a teoria da sexualidade humana. Propõe que essa seria dupla: a sexualidade infantil adquirida e pulsional que precede a sexualidade inata instintual da puberdade, o que dá origem a um grande paradoxo (o adquirido antecede o inato). Quando esta última surge, "encontra, por assim dizer, o lugar ocupado pelo pulsional infantil, já e sempre presente no inconsciente" (p. 59). Temos então uma formulação que identifica suas origens freudianas, mas que acrescenta, a essas, concepções próprias.

 

No capítulo "O gênero, o sexo e o Sexual", o primeiro termo é caracterizado como plural (embora geralmente duplo, masculino-feminino), o segundo como dual (presença/ausência, fálico/castrado) e o terceiro como múltiplo e polimorfo, que seria o objeto da psicanálise. Há uma proposição central de que o Sexual é "o resíduo inconsciente do recalque-simbolização do gênero pelo sexo" (p. 155). São feitas inicialmente distinções conceituais, a começar pela de sexo (sexuado) e Sexual, frisando-se que o último está referido à sexualidade ampliada, que busca a tensão e seria da ordem do proibido, enquanto o primeiro diz respeito à sexualidade dita clássica, relativa à diferença dos sexos e que visa o alívio pelo prazer. O gênero é problematizado inicialmente pelo surgimento do par sexo/gênero, passa pelos enfoques dos movimentos feministas, com o alerta do autor de que o sexual freudiano (o Sexual) pode ficar ausente do debate. O fato é que para Freud a questão do gênero estaria seguidamente ausente ou impensada, além de seus preconceitos com as mulheres. É feita então uma história da tríade gênero-sexo-Sexual, no sentido da gênese dessa tríade conforme ocorre no ser humano. É proposta uma ordem, aquela do título do capítulo, com o gênero em primeiro lugar, contestando o primado da base sexuada. O gênero precede o sexo, mas é organizado por ele. A importância da designação para definir o gênero é ressaltada, o que sublinha o primado do outro no processo. A designação "é um conjunto complexo de atos que se prolongam na linguagem e nos comportamentos significativos do entorno" (p. 166). A partir daí, em vez de se pensar em identificação com (o adulto), dever-se-ia considerar identificação por (pelo adulto), ressaltando uma identificação primitiva pelo socius da pré-história pessoal (pequeno grupo de pessoas: o pai, a mãe, um amigo, um irmão, um primo...). Aborda ainda a diferença anatômica de sexo, estudada por Freud, e aponta que no homem moderno a diferença dos sexos torna-se diferença de sexo, porque só há percepção de um órgão sexual (o masculino) e não mais de dois. Conclui que "a diferença perceptível de sexo, como signo ou como significante, não tem praticamente nada a ver com a diferença biológica e fisiológica entre macho e fêmea" (p. 170). Afirma assim o caráter contingente, perceptivo e ilusório da diferença anatômica de sexo, próprio da civilização moderna. Neste que é uma das contribuições principais do livro, emergem inúmeras intuições que ampliam este campo, que tem ocupado lugar relevante na psicanálise atual. Os fundamentos freudianos são retomados, questionados e ampliados.

 

"Três acepções da palavra ‘inconsciente' no âmbito da teoria da sedução generalizada" corresponde a outro dos artigos centrais (p. 190). Há um questionamento sobre a existência de um isso primordial na origem da vida psíquica, e a afirmação da pulsão enquanto processo sexual não adaptado no homem a uma finalidade preestabelecida, um corpo estranho interno. Ao buscar fazer a tradução das mensagens enigmáticas do adulto, a criança o faz de modo imperfeito, gerando restos que constituirão o inconsciente em seu sentido próprio, freudiano. Este será marcado pelo sexual, e não será uma cópia do inconsciente adulto. Tendo sua origem no recalque, apresenta ausência de temporalidade, ausência de coordenação e de negação, e um realismo, a realidade psíquica proposta por Freud. Opõe-se a ele um eu pré-consciente, morada precária da personalidade. As pulsões originam-se desse inconsciente recalcado. Até aqui, pensa-se num fracasso parcial da tradução (a primeira acepção da palavra ‘inconsciente'). Mas, ao lado desse, também existiria a possibilidade de um fracasso radical, quando as mensagens não seriam em nada processadas, apenas implantadas no psiquismo da criança, dando origem ao chamado inconsciente encravado (segunda acepção). Laplanche vale-se aqui de desenvolvimentos de Christophe Dejours, que completa ou modifica, propondo uma terceira tópica. Não estaria operando a defesa do recalque/tradução, mas a recusa (Verleugnung). Apenas uma tênue defesa consciente, num modo lógico e operatório, o mantém. Um exemplo seriam as mensagens superegoicas, como os imperativos categóricos ("você deve porque deve"). O autor propõe que existiria em todos nós, neuróticos ou não, um estoque de mensagens não traduzidas, algumas que nunca o serão, outras que estariam numa espera provisória de tradução. São incluídas, no que seria um esboço inicial dessa tópica, referências à postulação freudiana da clivagem do eu, com a convivência do recalque (neurose) e recusa (perversão ou psicose) que ocorreria apenas em certos indivíduos. O terceiro significado de "inconsciente" corresponde ao que é nomeado como o universo do mito-simbólico: códigos clássicos, como o complexo de Édipo, de castração etc. e esquemas narrativos contemporâneos. Relacionam-se a arranjos explicativos contingentes e não universais, elementos de um determinado meio cultural. Auxiliam a criança a traduzir as mensagens enigmáticas traumatizantes que os adultos lhes dirigem. Aqui o autor discorda de propostas basilares de Freud, e apresenta concepções bastante originais, que admitem dúvidas, mas se mostram instigantes e férteis. Considerando o vasto campo da clínica atual, para muito além das psiconeuroses de transferência, estas sugestões são muito benvindas.

 

Ampliando o contexto do chamado universo mito-simbólico, temos o capítulo "Castração e Édipo como códigos e esquemas narrativos" (p. 280). Os dois temas centrais para a psicanálise são desenvolvidos, mas o entendimento freudiano da herança filogenética na origem desses complexos (por exemplo, na forma de fantasias originárias) é questionado, em favor da proposição de esquemas narrativos culturalmente transmitidos. Utilizando-se elementos da situação antropológica fundamental, é sugerida uma hipótese de tradução para os esquemas narrativos, como por exemplo Édipo. O mito ajudaria a criança a construir uma história para si (tradução), a partir das mensagens sexuais dos adultos. O incestuoso seria antes o adulto, ao contrário da interpretação em que a criança (Édipo) é que agiria nessa direção (assassinato do pai, união com a mãe). O complexo de Édipo, ao contrário da concepção freudiana, não seria universal, originário e inconsciente, mas uma estrutura variável, contingente e pré-consciente.

 

Relacionado a esse contexto, em "Contracorrente" o autor vai propor, para a psicanálise, dois campos: um seria justamente o dos mitos e esquemas narrativos acima citados, que seria o mais lembrado pela opinião pública e também pelos pensadores, mas o menos específico. O segundo, a teoria psicanalítica (a metapsicologia), seria "a teoria do ser humano afetado por um inconsciente" (p. 99), que, junto com seu método correlato, seriam muito menos atrativos, pelo seu rigor. O específico da psicanálise seria o movimento da análise decorrente desse segundo campo, desfazendo as sínteses que o sujeito construiu para si ao longo da vida.

 

Também significativo é o texto "Incesto e sexualidade infantil", pela abrangência e complexidade de sua proposta: articular a sexualidade infantil (perversa polimorfa), presente desde os primeiros meses ou anos de vida, à interdição do incesto, que só iria ocorrer (para Freud) entre 2 e 3 anos de idade. Embora se constate um aumento dos abusos sexuais de crianças por adultos, o seu possível (e frequente) caráter incestuoso é desconsiderado. Uma hipótese provável para estes que configurariam crimes sexuais cometidos por adultos seria a atuação perversa de fantasias, provenientes da sexualidade infantil do adulto. Retomando ideias da terceira tópica, considera os efeitos diferenciais de mensagens afetadas pelo retorno do recalcado sexual (Ics recalcado do adulto) no registro neurótico, de outras oriundas do Ics encravado, que se traduziriam num agir perverso, psicopatológico ou mesmo psicótico (das quais temos notícias no meio judiciário e midiático).

 

Ao final, buscando articular esses elementos provenientes do cotidiano à teoria, destaca a referência à renúncia pulsional formulada por Freud como sendo o desígnio cultural humano: "a impossibilidade de conciliação entre a sexualidade (infantil perverso polimorfa) e um desenvolvimento humano rumo ao estado civilizado" (p. 275). O mesmo tema reaparece, com inevitáveis repetições, em "O crime sexual", que propõe uma possível distinção entre a iniciativa sexual, que seria sempre proveniente do adulto (teoria da sedução generalizada), e o atentado sexual criminoso.

 

Em "Sexualidade e apego na metapsicologia", a partir de uma suposta argumentação com Widlöcher, o autor explora o conceito de apego, que utiliza em suas teorizações: a relação de apego enquanto sustentada por uma comunicação, uma troca de mensagens adulto-criança. Retoma a oposição autoconservação-sexualidade mirando de fato o debate sobre apego e sexualidade infantil. Examina as relações entre a autoconservação e o apego (que teria sido nomeado por Freud como ternura), sendo o último uma forma da primeira, mas já permeado pela comunicação, à qual Laplanche confere papel fundamental. Haveria então, no início da vida de todos nós, um período prolongado no qual a sexualidade infantil e o apego coexistiriam. O conceito de apoio é lembrado por sua proximidade com este campo, e é feita a proposição de que "a sedução é a verdade do apoio" (p. 139). A partir daí o elemento de comunicação do apego pode ser pensado dentro de sua teoria da sedução generalizada, onde a comunicação precoce adulto-criança tem lugar fundamental.

 

Outro capítulo instigante trata de "Sonho e comunicação". Ali discute-se tanto a comunicação do sonho no processo analítico (tema mais conhecido) como principalmente se o sonho teria relação com a comunicação ou, em outras palavras, se o sonho é comunicação. Neste texto complexo, Laplanche faz postulações metapsicológicas (a partir do modelo do aparelho psíquico), onde vai da experiência de satisfação freudiana à experiência de sedução, insistindo na primazia da mensagem do outro na constituição do inconsciente sexual. Faz uma releitura do capítulo VII de A interpretação dos sonhos[4] na qual o aparelho da alma estaria "mergulhado não em um mundo de estímulos, mas em um mundo de mensagens" (p. 89), as quais devem ser traduzidas. Inúmeras questões originais relativas ao sonho são abordadas, a partir desta perspectiva.

 

Mas nem só de textos dessa espessura é composto o livro. Partindo de exposições feitas em diferentes contextos (congressos, capítulos de livros, discussões, prefácios etc.), constam artigos mais despojados, embora nunca superficiais. Neste perfil podem ser mencionados "Pulsão e instinto" (um tema já muito trabalhado pelo autor, e que é retomado amiúde no livro), "A favor da psicanálise na universidade", "Intervenção num debate", "Freud e a filosofia", "Psicanálise e psicoterapia" e "Níveis da prova". Em alguns capítulos, como no último citado, o autor expressa questionamentos e discordâncias em relação a seu antigo analista Lacan. Neste caso, sugeriu que a sessão curta leva a uma prática psicoterápica e não propriamente psicanalítica. Em outro capítulo, "Deslocamento e condensação em Freud", essa posição crítica retorna através de um belo desenvolvimento desses conceitos explorados por Freud, que faz lembrar os bons verbetes do Vocabulário da psicanálise[5] por sua clareza e precisão.

 

Considerando os psicanalistas reconhecidos como fortemente referenciados às concepções de Freud, poderíamos, num exercício, tentar supor onde se situaria Laplanche com sua infiel fidelidade, entre outros que também reivindicam tal filiação (o retorno a Freud de Lacan seria apenas um dos exemplos). E certamente teria ele, a nosso ver, um lugar de destaque. As bases freudianas estão presentes em todo o percurso, servindo de inspiração a partir da qual introduz seus questionamentos, discordâncias e hipóteses. É também um autor que não hesita em propor novas vertentes de pensamento. Como a psicanálise pode ser muitas coisas mas não uma religião com seus dogmas, essa prerrogativa se mantém pertinente. Um exemplo das inúmeras contribuições presentes nos artigos é o lugar fundamental ocupado pelo campo da comunicação humana, como se percebe na teoria da sedução generalizada, na relação de apego e na discussão sobre os sonhos. J. André considera que Laplanche, a partir de 1987, com seus novos fundamentos, teria se tornado, na verdade, laplancheano[6], o que parece ser uma boa interpretação para tudo o que se examinou até aqui.

 

Estamos diante de um livro abrangente, cativante, generoso, do qual emergem muitos insights e indagações, com inevitáveis repetições de conceitos, mas, como em toda produção de um mestre, mesmo dos pontos de impasse, colhem-se abundantes frutos.


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Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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