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59
A Psicanálise em nosso tempo
ano XXX - Dezembro 2017
180 páginas
capa: Silvana LaCreta Ravena
  
 

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 EDITORIAL

Editorial

Letter from the editors

Desafios para a psicanálise em nosso tempo
 

No dia 12 de novembro de 2017, perdemos Eliane Berger Mantega, amiga e colega de presença implicada e constante em nosso Departamento.

Seu sorriso, seu olhar, sua peculiar atenção e seu jeito singular de escutar e tomar em conta cada palavra e manifestação da outra pessoa, sustentados por uma integridade ética na relação com o semelhante, são lembranças vívidas de amigos, colegas, pacientes e alunos.

Este número de Percurso traz a marca do compromisso ético da psicanálise com os desafios colocados pelo tempo em que vivemos. Desafios teóricos, políticos e clínicos de uma escuta que se requer cada vez mais ampla. Uma psicanálise que é interpelada tanto do ponto de vista metapsicológico como clínico, exigida na direção de abarcar a incidência da complexidade de um mundo sobre os sujeitos singulares e seus destinos, sem perder de vista as determinações inconscientes e as sutilezas do encontro.

Com este espírito, de ampliar ativamente nossa escuta e compreensão dos fenômenos psíquicos que emergem na atualidade, estabelecemos recentemente, enquanto Departamento de Psicanálise, novas parcerias na América Latina através da FLAPPSIP (Federação latino-americana de associações de psicoterapia psicanalítica e psicanálise). Consoantes com tal desejo de expansão, esperando fortalecer uma troca frutífera de ideias e pesquisas, publicamos aqui, pela primeira vez, um artigo em língua espanhola, cuja autora discorre sobre uma clínica que leva em conta as questões de gênero.

Na mesma perspectiva de implicação com os fenômenos atuais, o leitor encontrará uma importante reflexão sobre a necessidade de amplificação da escuta a respeito das consequências do preconceito contra o negro no Brasil. Assim como um artigo que, ao discutir o sentido do termo Humanização no SUS, introduz a importância do pensamento psicanalítico para a efetivação desta proposta. E continuando a interlocução com o artigo sobre as questões de gênero, há ainda uma pesquisa sobre as masculinidades e o fenômeno cultural da produção do funk.

A seção Entrevistas, neste esforço conjunto de pensar questões atuais da vida social e nos engajar no enfrentamento delas, traz Vladimir Safatle para a necessária conversa entre a psicanálise e a política.

Campo da igualdade entre os humanos, contra toda e qualquer forma de injustiça que oblitere o devir dos sujeitos.

 

Boa leitura!


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Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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