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Resumo
Resenha de Luiz Roberto Monzani, Freud, o movimento de um pensamento, 3. ed., Campinas, Editora da Unicamp, 2015.


Autor(es)
Janaina  Namba
é doutora em Filosofia pela UFSCAR, aluna do Curso de Psicanálise (2o ano) do Instituto Sedes Sapientiae.


Notas

1.     Freud, S. Carta 69 in Publicaciones prepsicoanalíticas y manuscritos inéditos en vida de Freud (1886-1889), v. I. Buenos Aires, AE, 2004, p. 301.


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 LEITURA

A espiral e o pêndulo: o movimento freudiano por Luiz Roberto Monzani [Freud, o movimento de um pensamento

Janaina  Namba

Resenha de Luiz Roberto Monzani, Freud, o movimento de um pensamento, 3. ed., Campinas, Editora da Unicamp, 2015.

 

Fazer a resenha do livro Freud, o movimento de um pensamento, não é tarefa fácil, principalmente pelo fato de que, como nos anuncia José F. Miguel Bairrão, no prefácio à terceira edição, se trata de "uma tese de doutorado em filosofia e seria contraditório ao seu espírito de minuciosa e laboriosa elucidação da gestação e da reelaboração das teses freudianas pretender resumir a obra por meio de generalidades à guisa de uma resenha" (p. 9). No entanto, parece-me que a divulgação dessa obra se torna imprescindível uma vez que, além de revisitar os conceitos teóricos da obra de Freud de maneira cuidadosa, é inaugural da disciplina de filosofia e psicanálise no Brasil.

A título de analogia, no primeiro parágrafo da "Introdução" Monzani coloca duas questões sobre a leitura normalmente feita a respeito da obra de Auguste Comte: qual seria a leitura e o porquê da necessidade de se escolher um dentre dois Comtes. Ora, essa divisão revelaria uma incompreensão da obra do filósofo francês, que foi paulatinamente desmontada a partir do estudo de dois outros historiadores da filosofia. Dessa maneira, o autor apresenta qual será o método a ser utilizado para explorar a obra de Freud:

 

O que acontece, de fato, há tempos, é que nos enclausuramos num impasse em forma de dilema: ou o pensamento de Freud forma um bloco monolítico ou há, em algum lugar, uma descontinuidade equivalente a uma ruptura. Ambas as posições [...] são muito difíceis de ser sustentadas (p. 17).

 

Monzani supõe que talvez haja um impasse na própria colocação do problema e que, ao observar mais detidamente a obra freudiana, "nem tudo é mantido e nem tudo é negado" (p. 17). E sua conclusão confirma que "o pensamento de Freud é muito pouco dialético" (p. 294), ele sofre oscilações pendulares e progride, se supera como se estivesse numa espiral cilíndrica, "em que as mesmas questões são abordadas, ‘esquecidas', retomadas, mas não no mesmo nível em que estavam sendo tratadas anteriormente" (p. 295).

Da suposição descrita acima, já podemos ver a paciência com que Monzani elabora seu próprio pensamento ao percorrer a obra freudiana, olhando-a por um outro viés, do que o usual. Se por um lado não nega que haja um desenvolvimento da obra freudiana e que os conceitos vão sendo reelaborados e modificados, por outro, o argumento que mostra logo no início e constrói ao longo do livro é de que uma continuidade, na obra do pai da psicanálise, se mantém, sendo essa responsável pela unificação da obra como um todo.

Mas "como ler Freud?", se pergunta o autor ainda na "Introdução". E temos como resposta uma indicação do próprio Freud, isto é, como um discurso "científico" e "teórico" (p. 24). Mas não nos esqueçamos de que o livro de Monzani é fruto de uma tese de filosofia, ou seja, "a interpretação filosófica é um trabalho que pensa a obra de Freud num contexto e numa problemática que o filósofo acredita pertinentes". E pelo fato de que a leitura da obra freudiana "não coloca problemas diferentes daqueles que aparecem no exame das obras de Kant ou de Bonald" (p. 24), é que o autor se propõe a "esclarecer algumas articulações que guiam o movimento do pensamento no interior da obra de Freud" (p. 25). Isso significa dizer que irá analisar a psicanálise freudiana como um discurso filosófico. De acordo com as próprias palavras de Monzani, "pode-se também tomar um discurso científico e conferir-lhe o estatuto de um texto, tratá-lo como uma rede, um tecido de significações que vale a pena ser explicitado, comentado, discutido e interpretado" (p. 26).

E quais seriam essas articulações que o autor se propõe a esclarecer?

Elas foram apresentadas na introdução e são cuidadosamente trabalhadas ao longo da obra. A primeira articulação diz respeito à pergunta se haveria um Freud neurologista até meados de 1897 que depois abandona radicalmente sua posição, coincidindo cronologicamente com o abandono da sua teoria da sedução como base certeira da etiologia das neuroses, anunciado na famosa carta a Fliess, que já não acredita na sua neurótica, restando-lhe apenas a solução de que a fantasia sexual se liga quase sempre ao tema dos pais[1].

Monzani nos mostra, através dos textos freudianos, que a posição dos "historiadores oficiais da psicanálise" quanto ao abandono definitivo e irreversível da teoria da sedução pode estar equivocada, e, portanto, deve ser relativizada. De acordo com o autor, tem-se "boas razões para pensar que as coisas não transcorreram com tanta tranquilidade [...]" (p. 32). Isso porque ele depreende, a partir da análise criteriosa da carta, que há dois tipos de explicações para que a teoria da sedução seja abandonada, ou ao menos minimizada. Tais explicações são tanto factuais quanto teóricas, de modo que a descoberta da fantasia, no âmbito teórico, passaria a ser preponderante para a instituição da psicanálise como saber à parte.

A partir desse momento, além da fantasia, outros dois conceitos também são apresentados como fundamentais para estruturar a psicanálise como uma disciplina autônoma e provida de um objeto próprio, a saber, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo, que, sob o olhar de Monzani, contrariamente ao que dizem os historiadores da psicanálise, como Kris ou Ortigues, não caracterizaria uma ruptura, nem um abandono completo da sedução. "Pois deixar de ver a sedução como teoria explicativa não significou outra coisa para Freud do que, num certo sentido, voltar ao velho determinismo organicista da psiquiatria clássica" (p. 46), isto é, Freud estaria renunciando aos fatores externos como determinantes da sexualidade infantil. Mas o autor se pergunta: como poderia Freud deixar de lado um conceito tão central como o complexo de Édipo e, portanto, toda a influência externa de "implantação da sexualidade" (p. 47)? Além disso, Freud também estaria renunciando ancorar a teoria na "cena primária" e "consequentemente a possibilidade de religar a gênese dos sintomas a uma interação em que tanto fatores internos quanto externos fossem igualmente importantes"(p. 49).

As respostas encontradas pelo autor vêm através de um trajeto feito pela obra de Freud em que constata não um abandono, mas uma modificação da teoria da sedução. Uma teoria que vinha sendo apresentada de maneira discreta em Os Três Ensaios... e que passa a ser explícita desde um texto das Novas Conferências até o Esboço de Psicanálise, ou seja, à luz da segunda tópica que será a terceira articulação a ser explorada na quarta parte do livro A raiz do Inconsciente.

Mas, apesar da discrição de Os Três Ensaios... quanto à teoria da sedução, há um desvelamento tanto da sexualidade infantil, quanto do papel da mãe numa "sedução de caráter muito mais difuso e onipresente." [...] de modo que são nos "gestos de aparência mais inocente que a criança recebe e introjeta os fantasmas e o desejo da mãe" (p. 52). É a partir disso que Monzani supõe um resgate, não apenas da cena primitiva, como também da própria teoria da sedução, pois esta, ainda que dito entre parênteses, "seria entendida como uma estrutura inerente à relação mãe/criança", o que permitiria compreender "os avatares da personalidade humana" (p. 53).

Na segunda parte do livro, Monzani analisa se o texto de A interpretação dos sonhos também introduziria uma ruptura epistemológica na teoria freudiana, ou se haveria uma continuidade desde os primeiros anos da psicanálise. Além disso, coloca como parte desse mesmo problema a existência de uma dualidade entre o mecanicismo-fisicalista-naturalista e uma hermenêutica. Para isso vai partir das posições de Binswanger, Hyppolite, Ricoeur e Pribram sobre a teoria freudiana, e resgatar o texto de 1895, não publicado por Freud em vida, o Projeto para uma Psicologia Científica.

Como se sabe, Binswanger tem uma leitura naturalista e mecanicista de Freud. Em 1936, como nos aponta Monzani, publica o artigo "A concepção freudiana do homem à luz da antropologia" (p. 64). Nesse texto há uma visão de um Freud naturalista inédito e original, cuja ideia de homem natural se encontra no privilégio das pulsões. "O aparelho psíquico é edificado sobre a corporalidade. Ele é um órgão" (p. 66). E, ao mesmo tempo que a originalidade de Freud se encontra sobre essa corporalidade, é nela que Binswanger encontra sua falha, pois essa seria uma visão "ontologicamente falsa" e unilateral, que Freud viria a dividir com outros autores como Klages e Nietzsche (p. 65-66).

Para o autor, a leitura de Binswanger, apesar de correta, "constitui a explicitação paradigmática [...] orientada pela fenomenologia existencial". E essa denúncia do mecanicismo "não fornece uma visão completa das características principais do discurso psicanalítico" (p. 68). A psicanálise, por sua vez, envolve também uma clínica e para isso Monzani busca o auxílio da leitura de Hyppolite, que se refere claramente ao desvelamento dos sentidos do discurso do analisando por parte do analista.

A interpretação dos sonhos (1900) é tomado como um texto chave em que esses dois Freuds oscilam. E é Ricoeur, nesse momento do texto de Monzani, quem entra em cena e defende que "a explicação está totalmente subordinada à interpretação", e, se é "interpretação que comanda o espetáculo e que nela o que prevalece é uma linguagem do sentido, o sonho implicará uma tematização psicológica e não neurológica do problema" (p. 84). Nosso autor se pergunta: o que seria essa subordinação? "Que sentido deve ter essa noção para que aqui e só aqui, aconteça algo inédito no discurso psicanalítico?" Ao que responde que logo na abertura do capítulo VII de A interpretação dos sonhos há uma espécie de transição. Isto é, o próprio capítulo VII serviria como explicação do método de interpretação adotado nos capítulos anteriores. Nesse ponto, Monzani não se contenta nem com as explicações dos autores que o rodeiam, nem com as do próprio Freud. Sua análise está firmemente situada dentro do campo da filosofia. Concorda com Ricoeur que a explicação está subordinada à interpretação, "mas no sentido em que a esfera da interpretação é o campo produtor, o campo de emergência dessas teses" (p. 108). Ou seja, não há uma dissociação entre a teoria e o método interpretativo. É desse último que se extrai que o sonho é a realização de um desejo, de que alguns mecanismos são específicos do sonho e que podem dizer respeito a um outro sistema psíquico que diverge do sistema da vida de vigília. "ora a interpretação da deformação onírica nos leva a supor a existência de duas instâncias ou dois sistemas" (p. 104).

Ainda que haja uma subordinação da explicação "a interpretação não pode por si mesma realizar o trabalho da fundamentação teórica" (p. 109). E é nesse sentido que poderíamos entender a posição de Monzani quando diz que "não há diferença de natureza entre essas funções, no Projeto... e de A interpretação... mas apenas de grau" (p. 109).

Ao percorrermos esse capítulo, o autor vai nos conduzindo pelos textos freudianos (desde o Projeto...) e nos mostra o modo de argumentação de Freud, que por vezes pode parecer ambíguo, mas ao mesmo tempo deixa claro que leva em consideração tanto os aspectos teóricos quanto os aspectos clínicos. Ainda que algumas preposições apareçam despretensiosas em A interpretação, essa seria uma maneira de manter "a referência mecânica de excitação neuronal" (p. 122). Do que se depreende que, de algum modo, "o edifício teórico montado por Freud no Projeto... é retomado no capítulo VII", havendo, no entanto, "uma subdivisão do sistema psíquico em subsistemas mais bem diferenciados, cada um deles tendo leis e regras próprias de funcionamento". Além disso, pode-se dizer que houve um desvelamento do "papel fundamental do recalque no sonho; da noção de elaboração secundária; do complexo de Édipo; da importância do desejo de dormir etc." (p. 132). Isso tudo, no entanto, não é reconhecido pelo próprio aparelho psíquico, "o trabalho da formação onírica não é representado no sonho. Isto é, esse trabalho que opera "em função do desejo é invisível, inacessível para o sujeito" (p. 134).

Se até aqui Monzani analisou as diferentes posições interpretativas quanto à teoria da sedução e quanto ao posicionamento de A interpretação dos sonhos no quadro teórico da psicanálise, no que diz respeito à "reviravolta dos anos 20", anuncia que vai adotar outra abordagem. Isso porque até esse momento não havia dúvida quanto ao conteúdo das teses em questão. A partir da introdução da pulsão de morte, "noção difícil de ser apreendida no interior da obra freudiana" (p. 141), e do próprio Para além do princípio do prazer, "texto embaraçoso e cheio de armadilhas e contradições", o autor se vê impelido a fazer sua exposição em dois tempos, no melhor estilo freudiano. Primeiramente ao fazer uma incursão sobre o próprio texto tão controverso, para depois lançar-se numa "discussão sobre o significado desse conceito na teoria psicanalítica de Freud" (p. 142).

A discussão da época era bastante extensa e mesmo para autores que "continuassem fiéis à teoria freudiana", isso não significava segui-la "em todos os seus avatares" (p. 145). Afinal, os questionamentos e críticas da noção de pulsão de morte eram muitos, desde sua utilidade até a articulação real desse conceito na prática clínica, uma vez que essa era "contraditória com a própria noção de pulsão" (Hendrick apud Monzani, p. 145). E é nesse contexto que nosso autor se pergunta se haveria nos anos 1920 uma "dupla ruptura no pensamento freudiano", uma cronológica, que introduz uma nova dualidade pulsional (pulsões de vida e morte, em vez de pulsões egoicas e sexuais), e a outra que viria a romper com o estatuto da teoria: "antes ciência, agora metafísica" (p. 148). Há ainda outras perguntas que o autor se faz: essa exigência já não era "uma velha inquilina da teoria e se o problema enfrentado, em vez de ser particular e específico de Para além do princípio do prazer, não seria uma característica comum aos textos metapsicológicos" (p. 149).

Para investigar essa questão, Monzani parte da hipótese freudiana de que existe uma compulsão à repetição que sobrepuja o princípio do prazer, isto é, de que existe algo, "um domínio" em que esse princípio não exerce seus direitos. Assim como no capítulo anterior, nosso autor enfatiza o aspecto econômico para o qual o próprio Freud chama atenção. Se de um lado vemos que a ação desse princípio se baseia no escoamento energético e na diminuição da tensão, por outro vemos uma "ação do aparelho que se orientava para a consecução de uma finalidade que seguramente está além do princípio do prazer, que é, sendo bem sucedida, a condição para a vigência deste último. É essa atividade de ligar (Binden)" (p. 168). Dessa condição extraem-se também as outras condições existentes no aparelho psíquico, as noções de vinculação, de energia ligada e os processos secundários; enquanto para o livre escoamento associa-se o livre fluxo e os processos primários. De acordo com Monzani, ao olharmos mais de perto para as neuroses traumáticas vemos que nela há também um influxo energético provocado no momento do acidente, que é similar ao provocado num acidente físico, no sentido em que para ambos os casos não se tem condições de dominar a quantidade energética liberada, e que, no caso da neurose traumática, "tenta-se repetir a lembrança de forma quase alucinatória do evento" (p. 168).

Mas, como diz Freud, e reitera o próprio Monzani, "a Bindung é algo que antecede, é mais primitivo que princípio do prazer, mas não o contradiz, mais que isso, frequentemente trabalha a seu favor" (p. 174). De modo que seria no fracasso de execução dessa operação quanto a seus propósitos que apareceria a compulsão à repetição. Isso, no entanto, leva a diferentes interpretações da compulsão à repetição, ora como estando a serviço da própria Bindung, ora como tentativa de ligar a pulsão de morte. Entretanto, Monzani assinala que cada posição envolve um aspecto verdadeiro, ainda que nenhuma exprima "toda a verdade" (p. 175). O que o leva a distinguir a compulsão à repetição, ela própria dos seus efeitos, para verificar o que é repetido na situação transferencial. Quanto a isso, nos diz que Freud é claro: "o material reprimido, via de regra, está ligado aos eventos da sexualidade infantil e da situação edipiana" (p. 177). Ou seja, sugere que ao lado dos processos inconscientes de deslocamento e condensação deveria ser adicionado o da repetição, pois esse seria um dos modos de funcionamento do inconsciente, ou ainda, "repetir é um dos modos de ser do psiquismo inconsciente" (p. 177).

Isso quer dizer que a própria pulsão também é por si repetitiva, e como nos lembra Mezan, em seu "estado livre", que "escapa ao processo secundário" (Mezan apud Monzani, p. 178). Mas para a pergunta que o autor se coloca, "a pulsão repete o quê?", ele apresenta uma resposta simples, "a cena originária" (p. 178). Mesmo assim mostra seu descontentamento, pois a repetição aparece como um "atributo inerente à pulsão", revelando assim "um traço arcaico e primitivo, de repetir um estado originário (visando sua própria extinção)" (p. 179). Nesse sentido, a repetição visa restaurar o estado anterior (à vida), o estado inorgânico. Nesse caso a repetição do próprio movimento pulsional, que busca a homeostase num estado de inexcitabilidade, se encontra para além do princípio do prazer. Entretanto, como nos diz Monzani, essa seria uma leitura possível, pois outra se encontra nas linhas finais do controverso texto de Freud: "o princípio do prazer parece, na realidade, servir às pulsões de morte" (p. 188). Essa problematização, de uma maneira específica, fará com que o autor resgate novamente o Projeto para uma psicologia científica (1895). E, de uma maneira geral, fará com que possa concluir:

 

A psicanálise freudiana parece ter sido muito mais uma lenta gestação conceitual em que as noções foram retificadas, precisadas, repensadas ou explicitadas umas em função das outras e também em função das novas aquisições fornecidas pela prática clínica (p. 294).

 

Deixemos então com o leitor o prazer da busca de outras interpretações do discurso freudiano, que, conforme nos mostra este livro há pouco reeditado, segue um movimento pendular, que ora oscila para "um polo da questão, ora seu oposto", e, além dele, um movimento espiralado que retoma questões esquecidas, "mas não no mesmo nível em que estavam sendo tratadas anteriormente" (p. 295). Por fim, vale ressaltar mais uma vez a importância desse livro para o estudo da obra de Freud, seja no âmbito acadêmico, seja no âmbito clínico. Trata-se de um outro retorno a Freud, mediado pela melhor tradição do comentário filosófico brasileiro.


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