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23
Aspectos da clínica (4)
ano XII - 2° semestre 1999
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capa: Odilon Moraes
  



capa: Odilon Moraes

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EDITORIAL  
TEXTOS  
Este ensaio examina as contribuições de Kant, Schopenhauer e Nietzsche para a primeira tópica freudiana. O "isso" da segunda tópica se faz sentir na clínica por impressões e percepções, mais do que por representações.
 
A perspectiva como técnica pictórica e a fundamentação filosófica da subjetividade racional têm em comum a posição do homem como ponto fixo, que tanto a pintura de Odilon Moraes quanto a situação analítica desconstróem.
 
A obra do artista carioca Hélio Oiticica é rica em proposições estéticas e elaborações sobre a cultura brasileira, cujas reverberações com a dimensão virtual do devir do nosso presente justificam o interesse que vem despertando.
 
O que persiste até o fim da vida é a sensibilidade do sujeito aos efeitos de uma fala significativa: é na implicação com esta fala que reside a ética do trabalho analítico.
 
Articulando sonho e hipocondria, este artigo enfatiza a importância do investimento libidinal como substrato necessário à atividade perceptiva, o que permite pensar modalidades de escuta dos eventos corporais.
 
Interrogando os pontos de articulação entre o discurso trágico e o discurso psicanalítico, este artigo confronta noções presentes no "Édipo-Rei" de Sófocles, na "Física" de Aristóteles e nos "Seminários" de Lacan.
 
Através de uma pesquisa qualitativa da literatura clínica e psicanalítica, e da comparação destes relatos com narrativas literárias, este artigo busca averiguar como os psicanalistas dos anos noventa relatam seus casos.
 
A interpretação encontra no impasse e sua condição constitutiva. Tal condição mobiliza o desamparo, face à desproteção diante do não-representável e do inatingível objeto da falta.
 
As dificuldades encontradas por Freud para definir a projeção no âmbito da paranóia estão ligadas - é o argumento deste artigo - a uma concepção auto-centrada do inconsciente da qual ele não consegue se liberar.
 
Este trabalho procura entender as relações de gênero dentro das duas instituições psicanalíticas transnacionais (IPA e AMP) em suas respectivas posições teóricas, tomando por base os intrigantes encontros de Freud e Lacan com suas filhas caçulas, Anna e Judith.
 
Por seu forte vínculo com a consciência, a percepção acabou merecendo um lugar secundário nas teorizações psicanalíticas. Qual sua importância clínica e teórica?
 
Freud diferenciava o afeto doloroso do trauma, da angústia, do desprazer e do luto. A autora recoloca a questão das diferenças entre estes fenômenos, à luz das noções de corpo e realidade.
 
 


ENTREVISTA  
LEITURAS  
Resenha de "Como trabalha um psicanalista?" - Juan-David Nasio. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1999. 170 p.
 
Resenha de "A teoria dos Campos na psicanálise" - Roberto Yutaka Sagawa (org.). São Paulo, Coleção Vórtice, HePsyché, 1999. 318 p.
 
Resenha de "Cartografias do Feminino" - Joel Birman. São Paulo, Editora34. 220 p.
 
Resenha de "Leituras da Psicanálise - estéticas da exclusão" - Mario Eduardo Costa Pereira (org.). São Paulo, ALB e Xenon, 1998. 168 p.
 
Resenha de "Pulsão e linguagem: esboço de uma concepção psicanalítica do ato" - Ana Maria Rudge. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998. 158 p.
 
Resenha de "A teoria pulsional na clínica de Freud" - Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro, Imago, 1999. 230 p.
 
Resenha de "Palavra pescando não-palavra: a metáfora na interpretação psicanalítica" - Helena Kon Rosenfeld. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1998. 157 p.
 
 

     
Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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