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ÍNDICE TEMÁTICO 
17
Dossier Winnicott
ano IX - 2° semestre 1996
páginas
capa: Ursula Hamburger
  



Série “Edifícios”, n. 12 (1986)

Tinta acrílica sobre tela.

capa: Ursula Hamburger

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EDITORIAL  
TEXTOS  
Este fragmento de um conhecio artigo de Winnicott apresenta questões extremamente interesantes. PERCURSO propôs a alguns colegas que o comentassem. Nas páginas seguintes, as reflexões a que ele deu lugar.
 
A importância dada por Winnicott ao setting, à pessoa do analista e à experiência propicia o que as autoras denominaram "clínica do encontro transformador das potencialidades".
 
Tanto em casos de fracasso ambiental quanto nos de predisposição à psicose, e mesmo em certas situações de psicose estabelecida, a regressão propicia um novo aporte do ambiente, que pode levar à cura.
 
Winnicott inovou em muitos setores da Psicanálise; sua concepção da situação analítica inspira-se no que descobriu sobre a relação entre a mãe e o bebê, e sobre o desenvolvimento do próprio bebê.
 
Construído como jogo, este texto investiga seis questões essenciais na obra e no pensamento de Winnicott, que são desenvolvidas em algumas de suas consequências: um desenho teórico, e também um esboço biográfico.
 
Em Winnicott, a função do pai não é colocar o bebê numa situação triangular, mas sim provocar o sinal de disparo para que o self comece a se esboçar, a partir do ambiente materno com o qual o sujeito se encontrava fundido.
 
Qual é o efeito de se tomar conhecimento da concepção winnicottiana da contratransferência? Neste artigo, uma provisão da leitura se soma a recordações da clínica para determinar uma vivência e uma reflexão.
 
Este artigo sugere que a teoria winnicottiana parte de problemas diferentes dos que preocupavam Freud: estaríamos diante de uma revolução científica na psicanálise?
 
O eixo delimitado pela questão necessidade/instinto/desejo é tomado como apoio para a realização de uma leitura problematizadora, que visa possibilitar um movimento progressivo na intimidade do texto winnicottiano.
 
Estudando as noções de fetiche, objeto transicional e dissociação, este artigo procura situar Winnicott em relação a Freud e a Melanie Klein: nem continuação direta nem ruptura total, mas diálogo entre analistas.
 
Os conceitos ligados ao transicional (Winnicott) e ao símbolo apresentativo (Suzanne Langer) servem aqui para pensar a função do objeto na constituição do self e na intervenção psicanalítica.
 
Com a noção de "educador suficientemente bom ", este artigo propõe aplicar as idéias de Winnicott ao terreno, pouco explorado por ele, da educação formal das crianças.
 
A conduta e as fantasias destrutivas de Ana, personagem do filme "Cría Cuervos", decorrem da perda prematura de uma vivência de onipotência, que Winnicott ligaria às raízes primitivas da agressão.
 
As reflexões de Pierre Fédida sobre o "objeu" acrescentam nuances valiosas à concepção da situação analítica como espaço de jogo e de engrendramento da teoria em psicanálise - lugar da atividade metapsicológica e do brincar do analista.
 
 


ENTREVISTA  
Em comemoração ao centenário do nascimento de Donald D. Winnicott, PERCURSO realizou uma entrevista com Maria Ivone Accioly Lins que fez seu doutoramento na França nos anos 80, sob orientação de Didier Anzieu...
 
Saul Peña, psicanalista peruano, fez sua formação em Londres e retornou a seus país em 1969. Ali ajudou a fundar o movimento psicanalítico, ao qual se dedica até hoje...
 
LEITURAS  
Resenha de "A casca e o núcleo" - Nicolas Abraham e Maria Torok. São Paulo, Escuta, 1995. 439 p.
 
Resenha de "História, clínica e perspectivas nos cem anos da Psicanálise" - Abrão Slavutzky, César Luís de Souza Brito e Edson Luiz André de Sousa (orgs.). Porto Alegre, Artes Médicas, 1996. 291p.
 
Resenha de "O gesto espontâneo (cartas selecionadas de Winnicott)" - Donald D. Winnicott. São Paulo, Martins Fontes, 1990. 178p.
 
Resenha de "Psicanálise e análise do discurso: matrizes institucionais do sujeito psíquico" - Marlene Guirado. São Paulo, Summus, 1995. 141 p.
 
Resenha de "A jovem homossexual: ficção psicanalítica" - Rosa Maria Gouvêa Abras (org.). Belo Horizonte, A. S. Passos Editora Ltda., 11996. 108 p.
 
Resenha de "Sigmund Freud - o século da psicanálise 1895-1995" - Emílio Rodrigué. São Paulo, Escuta, 3 volumes, 1995. 1280p.
 
Resenha de "Revista Percurso n.15" vol VIII, 2 semestre de 1995. 132 p. (Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae).
 
 

     
Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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