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15
Psicanálise e arte
ano VIII - 2° semestre 1995
páginas
capa: Célia Colli
  



capa: Célia Colli

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EDITORIAL  
TEXTOS  
A concepção psicanalítica da arte está, ainda hoje, muito influenciada pelas idéias que Freud expressou a este respeito. Aqui, um historiador as examina de seu próprio ponto de vista.
 
J. L. Borges nunca apreciou a psicanálise, e fez questão de não a mencionar quando falou sobre sonhos e sobre temas em que ela seria uma referência a esperar. Mas o diabo, expulso pela porta, retorna pela janela..
 
Em vez de aplicar a psicanálise à questão da heteronímia, que tal utilizar as concepções do poeta para compreender algo da metapsicologia e do trabalho analítico?
 
Freud costumava dizer que a psicanálise não pode dizer o que faz artística uma obra. Mas em seus escritos, há mais do que um esboço de resposta a esta questão.
 
No decorrer das sessões de análise, por vezes se insinua o brilho do poético, seja nas associações da paciente, seja nas interpretações do analista. Como definir sua qualidade e seu lugar?
 
Na parede do consultório, a reprodução de uma tela.. Esta imagem desempenhará um papel na análise da paciente, entrecendo-se na sua realidade psíquica.
 
Quais as fontes do fazer que experimentamos ao criar, tocar ou ouvir música? Em que pontos do inconsciente ela nos afeta? E por que esta arte do tempo e do ritmo nos fascina tanto?
 
A partir do tema do luto pelo pai e da elaboração deste luto, tal como aparecem em Don Giovanni, o que se pode aprender sobre o elo íntimo que une a vingança à vergonha?
 
Na letra e na melodia de uma canção sobre o tempo, podemos discernir vários aspectos da sua natureza e entrever alguns dos seus mistérios.
 
Classicamente, a sublimação é o mecanismo pelo qual a psicanálise busca explicar a origem pulsional da manifestação artística. Este texto a confronta com uma peça recentemente encenada em São Paulo.
 
Apoiando-se em textos de Walter Benjamin sobre a fotografia, este artigo discute as questões da reprodutibilidade, da semelhança e da luta contra a morte. No horizonte: o tempo...
 
No cinema de Julio Bressane, ao invés da clássica imagem de maturação do artista que encontrou seu estilo, o autor é devir que fulgura em cada filme.
 
O suicídio do filósofo Gilles Deleuze comoveu-nos há poucos meses. A morte, porém, é um dos conceitos pensados por ele: seria possível compreender seu gesto à luz do seu próprio pensamento?
 
 


ENTREVISTA  
LEITURAS  
Resenha de "O vazio iluminado: o olhar dos olhares" - Dinara Machado Guimarães. Rio de Janeiro, Nortrya, 1993.
 
Resenha de "Esculpir o tempo" - Andreï Tarkoski. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
 
Resenha de "Memória e temporalidade: sobre o infantil em psicanálise" - Bernardo Tanis. São Paulo, Ed. Casa do Psicólogo, 1995. 179 p.
 
Resenha de "A pulsão e seu objeto-droga" - Decio Gurfinkel. São Paulo, Vozes, 1995.
 
Resenha de "Psicanálise Brasileira: brasileiros pensando a Psicanálise" - José O. Outeiral e Theobaldo O. Thomaz (org.). Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. 371 p.
 
Resenha de "Amor, ódio e separação" - Maud Mannoni. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995. 137 p.
 
 

     
Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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