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10
Dossier Ferenczi
ano VI - 1° semestre 1993
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capa: Sara Müller
  



capa: Sara Müller

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EDITORIAL  
TEXTOS  
Um número sobre Ferenczi não estaria completo sem um texto de Ferenczi. Percurso escolheu um fragmento que apresenta vários eixos do seu trabalho, e o propôs como mote a três psicanalistas. Na sequência, seus comentários.
 
O "mitfühlen" (sentir com) é uma categoria empregada pelos fenomenólogos, mas isto não impediu Ferenczi de utilizá-la em sua clínica e em sua teorização.
 
Será a análise mútua apenas um "expediente"? Ou ela abre condições para pensar certos aspectos menos evidentes de qualquer análise?
 
Nesta tentativa de levar adiante sua própria análise com Freud, Ferenczi levanta problemas fundamentais para pensar a análise do analista: questão central ainda hoje.
 
As convicções analíticas pelas quais Ferenczi é mais conhecido se ancoram em trabalhos menos lidos, datando da década de 1910. Este artigo focaliza alguns textos do período intermediário da obra de Ferenczi.
 
Qual o subsolo das teorias sobre filiação propostas por Freud e por Ferenczi, tão diferente entre si? Elas representam a elaboração de problemáticas muito diferentes também.
 
Quem pode se beneficiar da análise? Para Ferenczi, também alguns dos pacientes que Freud não aceitaria.
 
A ontogênese do ego tal como proposta por Ferenczi tem consequências teóricas e clínicas fundamentais na prática psicanalítica. Revê-las permite-nos pensar as dificuldade e os impasses da Psicanálise.
 
A teoria do trauma permite compreender e talvez ajudar certos pacientes considerados "limites", mas na verdade melancólicos, porque nela se explicita com clareza a metapsicologia do trauma.
 
Para o intérprete psicanalista, não se trata de lidar com fatos biológicos, mas com discursos. Esta foi a direção fecunda e libertadora que Ferenczi transmitiu a Melanie Klein.
 
Um roteiro para quem deseja percorrer a literatura - já abundante - sobre a vida e o pensamento de Ferenczi.
 
Jean Laplanche visitará o Sedes em setembro deste ano. Percurso apresenta aqui um texto seu, dentre os mais recentes, e que sugere algumas das direções pelas quais vai se encaminhando o pensamento do autor.
 
 


ENTREVISTA  
LEITURAS  
Resenha de "A invenção do psicológico" - Luís Claudio Figueiredo. São Paulo, Escuta/Educ, 1992. 168 p.
 
Resenha de "A Histeria - o caso Dora: Freud, Melanie Klein, Jacques Lacan" - Chaim Samuel Katz. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1992. 218 p.
 
Resenha de "Novos fundamentos para a psicanálise" - Jean Laplanche. São Paulo, Martins Fintes, 1992. 230p. Tradução de Cláudia Berliner.
 
 

     
Percurso é uma revista semestral de psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae desde 1988.
 
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